terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Volta do Jogo de Queimada

O dia 19 de dezembro de 2015 entrará para a história da minha vida, pois finalmente consegui reunir uma galera e voltar a jogar queimada (tive que esperar só 15 anos, kkk). 
Nos reunimos para jogar na praia atrás do Posto1 que fica localizada entre as cidades de Santos e São Vicente-SP. Jogar queimada na praia é muito mais louco e difícil do que jogar na rua ou em quadra; simplesmente porque a areia da praia é bem fofa o que faz com que diminua a nossa agilidade no momento de desviar e buscar a bola. Mas o lado bom é que todos se divertirem e ainda vamos queimando calorias nessa correria toda.

Visão geral da "nossa quadra" e jogadores.


Para finalizar este post, segue abaixo uma análise bem sucinta sobre os pontos fortes e fracos de cada jogador, que foi retratado por personagens de desenho animado e de jogos virtuais (suas verdadeiras identidades serão reveladas na foto final). 

Pantera cor-de-rosa. Tem mão pesada e ótima no arremesso, inclusive ela foi a primeira a desestabilizar o Goku que até o presente momento é considerado o jogador mais forte. Precisa melhorar a desviar da bola e correr um pouco mais rápido.

Popeye. Leva o jogo a sério e não está para brincadeira, é um jogador muito ágil e bom em agarra a bola e arremesso. O seu ponto fraco está em desviar da bola.

Zé Carioca. Esse é parceiro do Popeye e gosta de ficar nas laterais do campo, não sei se é porque as bebidas ficam ali perto ou se é alguma estratégia dele mesmo. Ele é ótimo em queimar e dar assistência ao seu parceiro. Já seu ponto fraco está em desviar da bola.

Ligeirinho. Corre muito e seu ponto forte é desviar da bola e ir atrás dela quando se perde na praia. Ponto negativo é que não consegue queimar ninguém pois quase nunca agarra a bola.  

Neo. É um verdadeiro Matrix, desvia da bola como ninguém, além de ser muito bom em arremesso. Precisa melhor a pontaria na hora de queimar.

Goku. O jogador mais chato de todos e mais difícil de ser queimado. Ele quase não se cansa e está sempre combinando algo com seu companheiro Bart Simpson para queimar alguém (inclusive peguei eles combinando um jeito de me queimar). Ele é bom em quase tudo, porém seu ponto fraco está nas pernas e  nas constas, portanto, quem quiser queimá-lo terá que se concentrar nessas áreas.

Dhalsim. Como ele chegou para as duas últimas partidas, não tive como fazer uma análise mais completa. Mas o pouco que pude observar, vi que ele é bom em desviar da bola. Seu ponto fraco é a pontaria na hora de queimar os adversários.

Bart simpson. Esse é malandro, pois ele mira em uma pessoa só para enganar, a bola mesmo vai queimar a pessoa mais distraída no jogo. Precisa só melhorar em desviar da bola.

Benício*- Nosso cameraman mirim.

*esse é o nome dele mesmo.

Da esquerda para direita: Zé Carioca, Pantera cor-de-rosa, Popeye, GokuBart simpson, Neo, Dhalsim e agachada Ligeirinho.

OBS. Nossos próximos jogos acontecerão no mesmo local nos dias 27/12 e 03/01, quem quiser é só chegar.



sábado, 12 de dezembro de 2015

Mangaba

O que seria de nós adultos se não fossem as nossas referências da infância? Como já falei aqui no blog, aproveitei bastante a minha fase de criança com diversas brincadeiras de rua. Além das brincadeiras, os cheiros e gostos também foram importantíssimos para minha formação, e um cheiro e gosto que amo e me é familiar vem da fruta mangaba. Eu conheci essa fruta através do meu pai quando estávamos de férias na casa da minha avó paterna na cidade de Estânica município do estado de Sergipe. 

Esse é o meu pai apresentando a mangabeira quando era criança.

A árvore mangabeira (Hancornia speciosa) é nativa do Brasil e natural da Caatinga, Restinga e do Cerrado, sua distribuição se concentra mais na região do Nordeste. No entanto, ela é encontrada em maior quantidade na terra do meu Pai no Estado do Sergipe, tanto é que a árvore mangabeira é considerada símbolo do Estado. Diversas cidades de Sergipe obtêm suas rendas com a colheita da fruta que ocorre de novembro a junho. Do fruto podem ser produzidos: sucos, bolos, licores, vinhos, xaropes, geleias, mousses, pudins, sorvetes e o que sua imaginação criar.

Não é só porque me remete a infância que eu goto tanto da mangaba, ela é realmente divina, fato é que seu nome em tupi guarani significa “coisa boa de comer”. Ela tem um gosto doce com um toque azedinho no final. Fora o sabor incrível, essa fruta é riquíssima em vitamina C e se já não bastasse tudo isso, o látex que é produzido do tronco e das folhas da árvore da mangaba tem poderes medicinais como na melhora de fraturas, herpes, Tuberculose e da úlcera.

Mangabas trazidas pelo meu pai da safra de novembro de 2015.

Como vocês podem ver na foto acima, o fruto da mangabeira é amarelinho com manchas vermelhas. As mangabas podem ser colhidas direto do pé, que nesse caso deve-se enrola-las em um jornal e aguardar dois dias aproximadamente para o amadurecimento e o consumo, ou pegar as mangabas direto do chão onde são chamadas de mangabas de “caída”, essa forma de colheita é a mais valorizada e gostosa, pois depois de 4 horas já está molinha e pronta para o consumo. Eu presencie na infância “uma chuva” de mangaba e foi uma das coisas mais linda que eu vi.

Quem quiser plantar a árvore da mangaba deve saber que a semente tem que estar fresca e molhadinha, ser plantada em solo arenoso e bem drenado. Como os solos arenosos são pobres em nutrientes não se faz necessário adubar e tão pouco irrigar com muita frequência, pois essa espécie é adaptada a locais muito quentes e com escassez de água. Após cinco anos do plantio ela começará a dar frutos.

Bom pessoal é isso, espero que todos experimentem a mangaba, assim que estiverem visitando o Estado de Sergipe ou em outros estados do Nordeste.

OBS. As informações da fruta mangaba foram fornecidas pelos meus familiares de Estância -Sergipe e dados de bases científicas.



domingo, 22 de novembro de 2015

Vamos jogar queimada ???

E ai galerinha de Santos, São Vicente e afins.... Vamos mexer nossos corpinhos que já são lindinhos e deixá-los ainda mais maravilhosos?
Então, sou louca por jogo de queimada, amo mesmo, tanto é que fiz este blog que vos fala. O jogo de queimada é uma atividade que sempre me uniu com as crianças do meu prédio e de alguns adultos que também jogavam (por isso que não importa a idade, o que vale é ter vontade e se jogar, ou melhor jogar). Isso tudo ocorreu com mais frequência lá no início dos anos 90, beijos anos 90.
Como vocês podem ver na foto deste post, já tenho a bola, que não é bem de queimada, mas é do mesmo material da que eu jogava na minha escola Martins Fontes e que amo até hoje. Gostaria de aproveitar e mandar beijos para todos que estudaram comigo, mas principalmente minha amiguinha Francisca Rosemar, e ai onde você está? Saudadesss.
Dito tudo isso, estou tentando voltar a jogar queimada desde 2011, o problema é que esse jogo/esporte/diversão/malhação necessita de muitas pessoas para que seja possível montar no mínimo dois times.
O ideal seria jogar entre a praia do canal 1 e a do Itararé, assim uniria as cidades irmãs. Falando em irmã, tem a minha amiga Elizangela que é mais que isso, ela é maravilhosa, companheira e lindíssima, o melhor de tudo é que jogamos muito na infância. Este post também será divulgado por ela no facebook, pois como eu não tenho e nem pretendo ter, por ser um tanto quanto intensa, e que provavelmente não sairia do face, com certeza todo o restante da minha vida, como trabalho, relacionamentos, passeios e tudo mais estaria prejudicado.
Bom é isso, querendo jogar vão deixando seus comentários, contatos de email e tudo que vocês puderem para que esse jogo saia do meu imaginário e vire realidade.
Beijos a todos!!!!!

Obs. Quem não sabe o que é jogo de queimada, não tem problema dá um google que com certeza ele explicará muito melhor do que eu.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Nossa Criança


Oito de Janeiro de 2015 mais um dia em que meu pai e eu fomos passar a tarde com a minha sobrinha Alice. Nessa data ela estava com 1 ano e seis meses e até o presente momento havia ido pouco vezes na praia. Como amo mar e natureza, decide junto com meu pai que levaríamos ela a praia. Por morar perto, fomos a pé mesmo. No decorrer do trajeto ela apontava para as árvores, pássaros, tudo era motivo de alegria e brincadeira.

Assim que minha sobrinha avistou o mar, de imediato arregalou os olhos e só dizia: água legal !!!!. Logo que o mar tocou seus pés, ela curtiu o momento e não parava de pular, gritar, passava a mão na água e a direcionava a boca, ela estava explorando tudo como crianças costumam fazer. No fim do dia ela não queira ir embora e tivemos muita dificuldade para tirá-la do mar.

Até aqui nada de diferente, afinal crianças sempre estiveram em contato com a água desde a barriga da mãe, além de se encantarem por tudo que é novo.  Entretanto, esse dia me fez refletir que quanto mais o tempo passa, mais vamos nos distanciando da nossa criança interna e daquele brilho no olhar que um dia tivemos para o mundo.

Porque será que não valorizamos dias simples? Será que é preciso de muito para sermos felizes? Nós realmente necessitamos de várias bolsas, sapatos, roupas, carros e status para nos sentirmos completos e felizes?

Acredito que status e essas coisas supérfluas só nos preenchem por um tempo bem curto. Por isso, me inspirei em escrever esse texto, acho importante lembrar (por mais óbvio que pareça) que um dia todos nós já fomos crianças e ficávamos alegres apenas por brincar na rua, de ver as ondas do mar, observar as nuvens do céu e as folhas caindo das árvores, ou até mesmo esperar o mês de maio para pegar ingá (no meu caso), enfim tínhamos mais respeito e admiração pelas coisas mais simples da vida.

Hoje o que vejo são adultos apressados e mais preocupados em crescer profissionalmente. Claro que devemos nos ater aos compromissos profissionais, mas também acho importante e essencial cultivarmos os momentos simples e felizes da vida. Não é por acaso que diversos livros, inclusive a bíblia diz que devemos ser como as crianças. Acredito que não seja somente pela pureza, mas também pela falta de julgamento que as crianças têm, e que nós adultos temos isso aos montes.


No auge dos meus 30 anos dou mais valor aos encontros com os amigos, que vivo organizando aqui em casa, brincadeiras com a minha sobrinha, observar a natureza, coisas que não precisam de muito para acontecer e que me deixa verdadeiramente feliz. Acho que é por esse caminho que devemos seguir, não se cobrar tanto e estar com pessoas e em locais que realmente nos fazem bem, pois no final é isso que levamos da vida e mais nada.